Vazamento Fake: O Prefeito Interino e a Farsa Que Saiu Antes da Decisão

Em meio ao caos institucional que se instalou em Palmas, agora surge um novo personagem digno de novela das oito: o prefeito interino. De acordo com uma fonte próxima ao atual prefeito interino, pastor Carlos, sem perder tempo, ele correu para os holofotes e espalhou "por debaixo dos panos" a notícia de que o pedido de soltura de Eduardo fora negado. Problema? A decisão ainda não existia.

Sim, você leu certo. Às 22h38 o processo ainda estava concluso ao relator, ministro Cristiano Zanin, sem qualquer movimentação. Mas, como num passe de mágica, alguns veículos locais já publicavam a "decisão" com convicção de editorial. E quem aproveitou pra reforçar a narrativa e se promover? O prefeito interino — claro! Como se o vazamento lhe caísse como luva de ouro.

A situação beira o ridículo: a própria ação no STF investiga o vazamento de informações sigilosas, e eis que surge um vazamento do vazamento, antes mesmo da caneta do ministro riscar uma linha. Um enredo tão mal escrito que faria vergonha até na redação de “Malhação”.

O interino, em vez de administrar a crise e acalmar os ânimos da cidade, preferiu posar de "porta-voz da Justiça", espalhando uma negativa judicial que sequer havia sido registrada oficialmente. Teria sido desinformado? Mal assessorado? Ou será que decidiu correr com o boato para ganhar moral e projetar autoridade no meio do furacão?

Seja qual for o motivo, o resultado é um só: confusão, instabilidade e o uso político de uma farsa mal montada. O tal “vazamento” virou marketing de ocasião. Palmas não tem prefeito, tem um influencer de gabinete.

Enquanto isso, a população paga o pato: secretários caindo fora, projetos travados, deputado federal pisando no freio e até a Esquadrilha da Fumaça deu meia-volta. Só o interino segue firme... na arte de surfar na onda de um vazamento fake.

E depois perguntam de onde vem a instabilidade. Ela nasce justamente aí: no uso da mentira como ferramenta de poder. Porque quando a verdade ainda nem nasceu, mas já foi manipulada, é sinal de que o jogo político trocou as peças por marionetes.